Tratamento preventivo para uma rotina com menos crises

Para quem sofre de enxaqueca, uma doença que não tem cura, a melhor opção é recorrer ao tratamento preventivo. Confira o tema abordado em nossa última live e descubra todos os benefícios!

Em nossa última live, convidamos a médica neurologista Dra. Celia Roesler para falar sobre um tema de extrema importância e que pode fazer uma grande diferença na vida dos pacientes: o tratamento preventivo da enxaqueca.

Como sabemos, embora altamente prevalente e incapacitante, e mesmo com inúmeros estudos a respeito, a enxaqueca é uma doença que não tem cura, e pode se apresentar desde a infância até a fase adulta. Além da dor de cabeça, possui outros sintomas incômodos que acabam atrapalhando a vida social e profissional e, por isso, especialistas recomendam o tratamento preventivo como a melhor opção no combate às crises, impactando na qualidade de vida de quem sofre com a doença.

Em que consiste o tratamento?

O tratamento preventivo auxilia na diminuição da frequência, intensidade e duração das crises de enxaqueca, tendo como um de seus objetivos orientar os pacientes com relação ao uso excessivo de analgésicos associados a cafeína, que podem causar efeitos contrários a longo prazo.

Embora existam diversos tipos de terapias auxiliares, a mais eficaz consiste em tratamento medicamentoso, geralmente composto por um ou dois medicamentos associados, o que proporciona respostas melhores e menos efeitos colaterais. No entanto, é recomendável que se inicie com doses baixas e sejam administrados com bastante paciência: isso porque um tratamento desse tipo não possui resposta imediata, podendo durar, em média, de 2 a 5 anos.

Como saber qual o tratamento adequado para cada pessoa?

Através do acompanhamento frequente com um médico neurologista e especialista em dor de cabeça, ele investigará a fundo o seu histórico de saúde, além do familiar, já que a enxaqueca é uma doença com características genéticas.

Logo no início, a sugestão é que o paciente faça anotações em seu diário da enxaqueca, especificando os dias, horários, duração e intensidade das dores, bem como prováveis gatilhos, analgésicos ingeridos e datas do período menstrual, no caso de mulheres. Prestar atenção nesses detalhes é imprescindível para entender o tipo de enxaqueca que o paciente apresenta e qual o tratamento adequado para ele.

Além disso, a saúde do paciente deve ser avaliada como um todo: sistemas vestibular, cardíaco e respiratório, doenças como hepatite, cálculo renal e problemas na tireoide e, ainda, comorbidades psiquiátricas também são levadas em consideração na escolha do tratamento.

E quais as novidades no tratamento da enxaqueca?

Ainda que seja uma doença subdiagnosticada e muitos pacientes desconheçam possíveis tratamentos, a ciência não para de avançar em benefício da enxaqueca!

Nos últimos anos, foram descobertas opções inovadoras, como os anticorpos monoclonais, que agem especificamente no combate à enxaqueca. Estes atuam impedindo a ação da substância inflamatória CGRP, responsável pelas dores de cabeça, e podem ser administrados mensal ou trimestralmente.

E você? Está esperando o que para consultar seu neurologista e garantir um tratamento funcional para melhorar a sua qualidade de vida e reduzir significativamente suas crises de enxaqueca?

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Referência bibliográfica:
  1. Mais momentos, menos enxaqueca. Live com a Dra. Celia Roesler – CRM SP0037949. 2021. Disponível em: https://www.instagram.com/tv/CRCyQTRHgs5/

 

 

 

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